Parte 1 – Como Bill Gates Monopolizou a Saúde Global

Parte 1 – Como Bill Gates Monopolizou a Saúde Global

Este é o transcrito do documentário em inglês de James Corbett traduzido por mim para o português. Este transcrito contém todas as referências usadas por Corbett para comprovar seus argumentos.

O documentário completo de James Corbett foi lançado no dia 01 de maio de 2020 (01/05/2020).

Segue link com o vídeo e o transcrito original de Corbett em inglês da Parte 1 da série:

https://www.corbettreport.com/gates/#part1

Segue vídeo legendado para o português:

Assista em: Youtube, Bitchute, Odysee ou baixe o vídeo

BILL GATES: Olá. Eu sou Bill Gates, presidente da Microsoft. Neste vídeo você verá como será o futuro.

FONTE: Olá, Eu sou Bil Gates Presidente da Microsoft

Quem é Bill Gates? Um desenvolvedor de software? Um homem de negócios? Um filantropo? Um especialista em saúde global?

Esta questão, uma vez meramente acadêmica, está se tornando uma questão importante para aqueles que estão começando a perceber que a riqueza inimaginável de Gates está sendo usada para ganhar controle de cada faceta nas áreas de saúde pública, pesquisa médica e desenvolvimento de vacinas. E agora que somos apresentados com o problema que Gates vem falando a anos, logo perceberemos que este desenvolvedor de software sem treinamento médico vai usar esta riqueza para controlar o destino de bilhões de pessoas.

GATES: [. . .] até que quase todo mundo seja vacinado globalmente, ainda não poderemos voltar ao normal.

FONTE: Bill Gates em Procurando uma Vacina para COVID-19, a Economia, e Retornando a ‘Vida Normal’

Bill Gates não é especialista em saúde pública. Ele não é um médico, um epidemiologista ou pesquisador de doenças infecciosas. Ainda assim ele se tornou uma figura central na vida de bilhões de pessoas, presumidamente ditando ações médicas que serão necessárias para o mundo “voltar ao normal”. A transformação de Bill Gates de chefão da computação para czar da saúde global é notável como é instrutiva, e nos mostra muito sobre onde estamos indo uma vez que o mundo mergulha em uma crise que nunca observamos antes.

Esta é a história de Como Bill Gates Monopolizou a Saúde Global.

Você está assistindo ao Corbett Report.

Até a sua reinvenção como filantropo na última década, isto é o que muitas pessoas pensavam quando escutam falar sobre Bill Gates:

NARRADOR: No caso dos Estados Unidos vs Microsoft, o Departamento de Justiça dos EUA argumentou que o gigante de software tinha violado leis antitruste por competir deslealmente com a Netscape Communications no mercado de navegadores de internet, efetivamente criando um monopolio. A preocupação de Bill era que a acusação poderia bloquear o lançamento do mais novo sistema operacional da companhia, Windows 98.

FONTE: Bill Gates Defende Microsoft em Processo de Monopólio

GATES: Você está me perguntando sobre quando eu escrevi este e-mail ou sobre o que você está me perguntando?

DAVID BOIES: Eu estou perguntando sobre janeiro de 96.

GATES: Aquele mês?

BOIES: Sim, senhor.

GATES: E oque que tem isso?

BOIES: Qual navegador que não é da Microsoft que você estava preocupado no mês de janeiro de 96?

GATES: Eu não sei o que você quer dizer: “preocupado”

BOIES: O que tem na palavra “preocupado” que você não entende?

GATES: Não tenho certeza o que você quis dizer.

FONTE: Deposição de Bill Gates

STEVE JOBS: Nós vamos trabalhar juntos no Microsoft Office, no Internet Explorer, no Java, e eu acho que vai ser uma relação saudável. Então hoje vamos anunciar um pacote. Nós estamos muito, muito felizes, nós estamos muito, muito ansiosos. E eu tenho um convidado especial hoje via downlink de satélite, e se poderíamos colocar ele aqui no palco agora.

[BILL GATES APARECE, A MULTIDÃO VAIA]

FONTE: Macworld Boston 1997 – O Acordo Microsoft

DAN RATHER: Polícia e guardas na Bélgica foram pegos de surpresa por um ataque covarde e furtivo contra um dos homens mais ricos do mundo. O alvo foi Bill Gates presidente da Microsoft, que havia chegado para uma reunião com lideres da comunidade. Veja o que acontece quando um time de atiradores recebe ele com uma torta na cara.

[GATES ATINGIDO COM UMA TORTA NA CARA]

RATHER: Gates ficou momentaneamente e compreensivelmente abalado, mas ele não ficou ferido. O time de atiradores amontoaram mais duas tortas antes que um deles fosse combatido e presso; os outros—pelo menos por enquanto—escaparam. Gates foi para dentro, limpou sua cara, e não fez nenhum comentário. Ele então foi para sua reunião agendada.

FONTE: Bill Gates Torta na Cara

Mas, uma vez insultado pela sua riqueza massiva a poder monopolista que seu software carregado de vírus o proporcionou, Gates é agora saudado como um visionário pelo qual está alavancando esta riqueza e poder para o grande bem da humanidade.

KLAUS SCHWAB: Se no século 22 um livro sobre empreendedorismo do século 21 seria escrito [. . .] Tenho certeza que a primeira pessoa que virá na mente dos historiadores certamente seria Bill Gates. [aplausos]

FONTE: Davos Reunião Anual 2008 – Bill Gates

ANDREW ROSS SORKIN: Eu não acho que é hipérbole dizer que Bill Gates é singularmente—Eu diria—o indivíduo mais importante de nossa geração. Eu afirmo isso.

FONTE: Bill Gates fala sobre Filantropia, Microsoft, e Impostos

ELLEN DEGENERES: Nosso próximo convidado é um dos homens mais ricos e mais generosos do mundo. Seja bem-vindo Bill Gates.

FONTE: Bill Gates em Procurando uma Vacina para COVID-19, a Economia, e Retornando a ‘Vida Normal’

JUDY WOODRUFF: Em um momento quando todos estão procurando entender o escopo da pandemia e como minimizar a ameça, uma das mais bem informadas vozes é a do homem de negócios e filantropo Bill Gates.

FONTE: Bill Gates onde a pandemia por COVID-19 vai machucar mais

O processo pelo qual se dá a reinvenção da imagem pública de Gates não é misterioso. É o mesmo processo pelo qual todo bilionário tem reavivado sua imagem pública desde que John D. Rockefeller contratou Ivy Ledbetter Lee para a transformação de cabeça da hidra do Standard Oil, em um simpático velho homem distribuindo moedas a estranhos.

HOMEM FORA DA CÂMERA: Você não dá moedas, Senhor Rockefeller? Por favor, vá em frente.

MULHER: Obrigado, senhor.

HOMEM: Muito Obrigado.

ROCKEFELLER: Obrigado pela carona!

HOMEM: Eu me considero mais do que amplamente pago.

ROCKEFELLER: Benção! Benção! Benção!

FONTE: John D. Rockefeller – Standard Oil

Mais ao ponto, John D. Rockefeller sabe que para ganhar a adoração do público, ele tem que aparentar dar para eles o que eles querem: dinheiro. Ele devotou centenas de milhões de dólares de sua vasta fortuna do monopólio do óleo para estabelecer instituições que, segundo ele, são para o bem da população. O Conselho Geral de Educação (The General Education Board). O Instituto de Pesquisa Médica Rockefeller (The Rockefeller Institute of Medical Research). A Fundação Rockefeller (The Rockefeller Foundation).

Semelhantemente, Bill Gates gastou boa parte das últimas duas décadas em sua transformação de magnata do software em um benfeitor da humanidade atraves de sua própria Fundação Bill & Melinda Gates. De fato, Gates ultrapassou o legado de Rockefeller com a Fundação Bill & Melinda Gates que a muito tempo superou a Fundação Rockefeller como a maior fundação privada do mundo, com $46,8 bilhões de ativos nos seus livros contábeis, que abrange em seus programas declarados de saúde pública e desenvolvimento, crescimento global e defesa de politicas publicas.

E como Rockefeller, a transformação de Gates tem sido ajudada por uma bem financiada campanha de relações públicas. Se foram os velhos truques teatrais dos pioneiros em relações públicas—os cones de sorvetes onipresentes do mentor de Gates, Warren Buffett são os últimos remanescentes truques do velho Rockefeller-distribuindo-moedas. Não, Gates tem guiado sua imagem pública como de um santo dos tempos modernos através de uma tática ainda mais simples: comprando boa publicidade.

A Fundação Bill & Melinda Gates gasta dezenas de milhões de dólares por ano em parcerias de mídia, promovendo cobertura das áreas de atuação da fundação de maneira geral. Gates financia o website de Desenvolvimento Global do The Guardian. Gates financia a cobertura de saúde pública da NPR. Gates financia o website Our World in Data que está rastreando as últimas estatísticas e pesquisas da pandemia por coronavírus. Gates financia a cobertura de saúde pública e questões de desenvolvimento da BBC, ambos através da organização BBC Media Action e da organização BBC. Gates financia a cobertura de saúde mundial da ABC News.

Quando o NewsHour com Jim Lehrer recebeu $3,5 milhões da Fundação Gates para montar uma unidade especial de reportagem sobre problemas em saúde global, o chefe de comunicações Rob Flynn da NewsHour foi questionado sobre o potencial conflito de interesse que tal unidade teria em relatar problemas que a Fundação Gates estaria envolvida. “De certo modo eu acho que você poderia dizer que não existem muitas coisas para se falar em saúde global hoje em dia que não tenha algum tipo de tentáculo de Gates,” Flynn respondeu.

De fato, seria quase impossível achar uma área da saúde global que não tenha sido tocada pelos tentáculos da Fundação Bill & Melinda Gates.

Foi Gates que promoveu a reunião que levou a criação de Gavi, a Aliança da Vacina, uma parceria público-privada trazendo paceiros governamentais e grandes companhias farmacêuticas, cuja metas específicas inclui a criação de “mercados saudáveis para vacinas e outros produtos de imunização”. Sendo um parceiro fundador da aliança, a Fundação Gates proveu $750 milhões de financiamento inicial e fez o compromisso de colocar mais $4,1 bilhões no grupo.

Gates proveu o dinheiro inicial que criou o Fundo Global de Combate Contra a AIDS, Tuberculose e Malária (Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria), uma parceria público-privada que atua como veículo financiador para programas governamentais de AIDS, TB e malária.

Quando uma parceria público-privada de governos, organizações mundias de saúde e 13 das principais companhias farmacêuticas se unem em 2012 “para acelerar o progresso na direção de eliminar ou controlar 10 doenças tropicais negligenciadas”, lá estava a Fundação Gates com suporte de $363 milhões.

Quando o Fundo de Financiamento Global para Mulheres, Crianças e Adolescentes (Global Financing Facility for Women, Children and Adolescents) foi lançado em 2015 para alavancar bilhões de dólares em financiamento público e privado para programas de saúde global e desenvolvimento, lá estava a Fundação Bill & Melinda Gates como parceiro fundador com uma contribuição de $275 milhões.

Quando a Coalizão para Inovações e Preparo de Epidemias (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations) foi lançado no Fórum Econômico Mundial em Davos 2017 para desenvolver vacinas contra doenças infecciosas emergentes, lá estava a Fundação Gates com uma injeção inicial de $100 milhões.

Os exemplos continuam. As impressões da Fundação Bill & Melinda Gates podem ser vistas nas maiores iniciativas de saúde global das duas últimas décadas. E além das parcerias globais chamativas de bilhões de dólares, a Fundação esta por trás de centenas de contribuições menores em países e regiões específicas—$10 milhões para combater uma infestação de gafanhotos no leste da África, ou $300 milhões para suporte de pesquisas em agricultura na África e Ásia—que somam bilhões de dólares em doações.

Não é surpresa, então, que—muito além dos $250 milhões que a Fundação Gates tem prometido para “lutar” contra o coronavírus—todos as aspectos da atual pandemia por coronavírus envolve organizações, grupos e indivíduos com ligação direta aos financiamento de Gates.

Desde o inicio, a Organização Mundial da Saúde tem direcionado uma resposta global para a atual pandemia, Desde o monitoramento inicial do surto em Wuhan e a sua declaração em janeiro que não existia evidencia de transmissão homem para homem para seus vídeos ao vivo com instruções e guia técnico de planejamento em nível de país e outros assuntos, a OMS tem sido a instituição que configurou as diretrizes e recomendações moldando a resposta global ao surto.

Mas até a própria Organização Mundial da Saúde depende em grande parte a financiamentos da Fundação Bill & Melinda Gates. A lista dos mais recentes doadores da OMS mostra que a Fundação Bill & Melinda Gates é a segunda maior organização a doar atrás do governo dos Estados Unidos. A Fundação Gates sozinha contribui mais para esta instituição de saúde global que a soma das contribuições dos países Austrália, Canadá, França, Alemanha e o Reino Unido.

E mais, o atual Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus é, de fato, e como Bill Gates, não é médico, mas o controverso ex-Ministro de Saúde da Etiópia, que foi acusado por esconder três surtos de cólera no país durante seu mandato. Antes de se juntar a OMS, ele serviu como presidente do Fundo Global de Combate Contra a AIDS, Tuberculose e Malária (Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria) fundado por Gates, e fez parte do conselho da Gavi, a Aliança das Vacinas fundada por Gates, e da Parceria Stop TB, também fundada por Gates.

A atual fase de lockdowns e ordens de restrições fique-em-casa nos países do ocidente foi promulgado com base em modelos alarmistas prevendo milhões de mortes nos Estados Unidos e centenas de milhares no Reino Unido.

HAYLEY MINOGUE: O Colégio Imperial (Imperial College) em Londres lançou uma reportagem sobre COVID-19 e é esta reportagem que a maioria de nossos lideres nos EUA estão usando essa informação onde eles estão se baseado para tomar suas decisões. Onde 2,2 milhões de mortes e também não contabiliza para o potencial de efeitos negativos nos sistemas de saúdes estando sobrecarregados.

[. . .]

A reportagem nos mostra que podemos ter diferentes resultados dependendo em quais respostas adotarmos. Se não fizermos nada para controlar o vírus, mais de 80% das pessoas nos EUA seriam infectadas no decorrer da epidemia, com 2,2 milhões de mortes pelo COVID-19.

FONTE: Medidas extremas baseadas em artigo científico

BORIS JOHNSON: A partir desta noite eu devo dar aos britânicos uma simples instrução: você deve ficar em casa.

FONTE: Boris Johnson anuncia lockdown completo em crise coronavírus

JUSTIN TRUDEAU: Já chega. Vão para casa e fiquem em casa.

FONTE: ‘Já chega’, Trudeau com uma forte mensagem para Canadenses

GAVIN NEWSOM: . . . uma ordem para as pessoas ficar em casa

FONTE: Governador da California Newsom publica uma ordem para o estado ‘SEGURO EM CASA’

O trabalho de dois grupos de pesquisas foi crucial em moldar a decisão dos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos para implementar lockdowns, e, da mesma forma governos ao redor do mundo. O primeiro grupo, o Time de Pesquisa COVID-19 do Colégio Imperial, publicou uma reportagem em 16 de março que previa até 500.000 mortes no Reino Unido e 2,2 milhões de mortes nos EUA ao menos que medidas restritas fossem tomadas.

O segundo grupo, o Instituto para Métricas e Avaliação de Saúde (Institute for Health Metrics and Evaluation) no estado de moradia de Bill Gates, Washington, ajudou provendo dados que colaboraram para a estimativa inicial da Casa Branca, nos efeitos do vírus, que foram rebaixadas várias vezes no decorrer da situação.

Como já esperado, a Fundação Gates injetou quantias significativas de dinheiro em ambos os grupos. Somente neste ano, a Fundação Gates já doou $79 milhões para o Colégio Imperial, e em 2017 a Fundação anunciou um investimento de 279 milhões no Instituto para Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) para expandir o trabalho de coleta de dados de saúde e criação de modelos.

Anthony Fauci, no entanto, tem se tornado referencia na resposta do governo dos EUA contra o coronavírus, ecoando a afirmação de Bill Gates que o país não voltará ao normal até que uma boa vacina possa ser descoberta para garantir a segurança do público.

ANTHONY FAUCI: Se você quer voltar para “antes do coronavírus” . . . Você sabe, isto pode nunca acontecer, no sentido do fato que a ameça ainda vai existir. Mas eu acredito que com as terapias que se desenvolverão e com o fato que eu sou confiante que no decorrer do tempo, vamos ter uma boa vacina, que nós nunca vamos ter que voltar para onde estamos agora.

FONTE: Dr. Anthony Fauci retornando a normalidade da pandemia

Além de suas frequentes colaborações e cooperações no passado, Fauci tem laços direto com projetos e financiamentos de Gates. Em 2010, ele foi nomeado para o Concelho de Liderança da Década de Vacinas fundada por Gates, projeto para implementar um Plano de Ação Global de Vacina—um projeto no qual Gates comprometeu o valor de $10 bilhões de financiamento. E em outubro do ano passado (2019), quando a pandemia atual estava começando, a Fundação Gates anunciou uma contribuição de $100 milhões para o Instituto Nacional de Saúde (National Institute of Health) para ajudar, dentre outros programas, o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (National Institute of Allergy and Infectious Diseases) de Fauci para pesquisar o HIV.

Também em outubro do ano passado (2019), a Fundação Bill & Melinda Gates fizeram uma parceria como Fórum Econômico Mundial e com o Centro Johns Hopkins para Segurança Sanitária, para encenar o Evento 201, um exercício de mesa para medir o impacto na economia e na sociedade de uma pandemia global por coronavírus.

NARRADOR: Começou em porcos aparentemente saudáveis meses, quem sabe anos atrás: um novo coronavírus.

ANITA CICERO: A missão do concelho de pandemia é prover recomendações para lidar com o grande desafio global que surgirá em resposta ao andamento de uma pandemia. O concelho é composto de lideres altamente experientes do setor de saúde pública e da sociedade civil.

TOM INGLESBY: Nós estamos no início daquilo que parece ser uma severa pandemia e está emergindo problemas que só podem ser resolvidos por negócios globais e governos trabalhando juntos.

STEPHEN REDD: Governos vão precisar fazer coisas que estão fora de suas perspectivas históricas, ou . . . pelo menos a maior parte. É realmente em uma guerra que precisamos estar.

FONTE: Evento 201 Exercicio de Pandemia: Destaques

Dado o inacreditável alcance dos tentáculos da Fundação Bill & Melinda Gates sobre cada canto dos mercados de saúde global, não deve ser surpresa que a fundação está intimamente envolvida com cada estagio da atual crise por pandemia, ou. Em vigor, Gates tem usado meramente sua fortuna da dominação do mercado de software para se alavancar dentro de posição similar no mundo de saúde global.

Todo o processo tem sido encoberto no manto da filantropia, mas a fundação não é estruturada como um esforço para caridade. Ao contrário, ela mantêm uma estrutura dupla: a Fundação Bill & Melinda Gates distribui o dinheiro para donatários, mas uma entidade separada, o Fundo da Fundação Bill & Melinda Gates, gerencia os ativos de doação. Estas duas entidades frequentemente tem interesses sobrepostos, e, tem sido percebido várias vezes no passado, doações distribuídas pela fundação frequente e diretamente beneficia o valor dos ativos do fundo:

MELINDA GATES: Uma das minhas partes favoritas do meu trabalho na Fundação Gates é que tenho que viajar para países em desenvolvimento, e eu faço isso com frequência.

[. . .]

Minha primeira viajem para Índia, eu estava na casa de uma pessoa onde eles tinham piso de chão batido, sem água encanada, sem eletricidade, e isso era o que eu via em todo o mundo. Em resumo, Eu ficava assustada por todas as coisas que eles não tinham. Mas eu fiquei surpresa por uma coisa que eles tinham: Coca-Cola. Coca esta em todos os lugares.

De fato, quando eu viajo para países em desenvolvimento, Coca parece ser onipresente. Então quando eu volto dessas viagens e fico pensando sobre desenvolvimento, e eu estou voltando para casa e pensando, estamos tentando distribuir preservativos para pessoas, ou vacinações, você sabe? O sucesso da Coca faz você parar e pensar: Como é que eles conseguem levar Coca para estes lugares distantes? Se eles conseguem fazer isso, porque governos e ONGs não podem fazer o mesmo?

FONTE: Melinda French Gates: O que sem fins lucrativos podem aprender da Coca-Cola

AMY GOODMAN: E a caridade do fundador bilionário da Microsoft Bill Gates e sua mulher Melinda estão sob critica seguido de divulgação de aumento substancial de sua participação na gigante do agronegócio Monsanto para mais de $23 milhões. Criticos dizem que o investimento na Monsanto contradiz o compromisso citado pela Fundação Bill & Melinda Gates para ajudar agricultores e desenvolvimento sustentável na África.

FONTE: Fundação Gates criticada por aumentar investimento na Monsanto

LAURENCE LEE: O estudo do grupo de pressão Justiça Global (Global Justice) agora pinta uma figura da Fundação Gates em parte com uma expressão do desejo corporativo da América por lucro com a África e em parte uma critica contundente de seus efeitos.

POLLY JONES: Você pode ter um caso onde a pesquisa inicial pode ser feito por uma instituição financiada por Gates. E a mídia reportando sobre como bem elaborada foi esta pesquisa, e a mídia sendo financiada por Gates, ou talvez um jornalista financiado por Gates de um programa da mídia. E então este programa é implementado amplamente por uma ONG financiada por Gates. Eu digo . . . Existe um círculo bem insulado aqui.

LEE: Entre várias criticas: a ideia que financiamento privado pode resolver o problema dos países em desenvolvimento. Agricultores pobres devem ser presos em dívida por terem que usar químicos e fertilizantes subscritos por um ramo da fundação?

FONTE: Fundação Gates acusada de explorar sua alavancagem na Africa

Este não é um mero teórico conflito de interesse. Gates é segurado como um herói por doar um valor de $35,8 bilhões de suas ações da Microsoft para a fundação, mas durante o curso de sua “Década de Vacinas”, o patrimônio liquido de Gates dobrou, de $54 bilhões para 103,1 bilhões.

A história de Rockefeller mostra um modelo instrutivo para esta visão de magnata que virou filantropo. Quando Rockefeller enfrentou uma repercussão com o público, ele ajudou a liderar a criação de um sistema de fundações privadas que conectada com os interesses de seus negócios. Alavancando sua fortuna sem precedente do monopólio do óleo para um sem precedente controle de uma vasta faixa da vida pública, Rockefeller foi capaz de matar dois coelhos com uma cajadada: moldando a sociedade no interesse de sua família, mesmo quando ele se tornou uma figura amanda na imaginação do público.

Similarmente, Bill Gates tem alavancado seu império do software em um império da saúde global, desenvolvimento e educação, dirigindo o curso dos investimentos e pesquisa e garantindo mercados saudáveis para vacinas e outros produtos de imunização. E, como Rockefeller, Gates tem se transformado de temido vilão cabeça da formidável hidra em um simpático velho homem generosamente dando sua fortuna de volta para o público.

Mas nem todos são pegos por este truque de relações públicas. Até mesmo o Lancet observou esta preocupante transformação de monopolista de software para monopolista da saúde em 2009, quando a extensão desse monopólio liderado por Gates ficou aparente para todos:

O primeiro princípio guia da Fundação Bill & Melinda Gates é que são “dirigidos pelos interesses e paixões da família Gates”. Uma carta anual de Bill Gates resume estas paixões, referindo a artigos de jornais, livros, e eventos aleatórios que moldaram a estratégia da Fundação. Para tanto um grande e influente investidor em saúde global, tal princípio bizarro de governança bom o suficiente?

FONTE: O que a Fundação Gates fez para a saúde global?

Isto nos traz de volta para a questão: Quem é Bill Gates? Quais são seus interesses motivadores? O que motiva suas decisões?

Estas não são questões acadêmicas. Decisões de Gates tem controlado o fluxo de bilhões de dólares, formando parcerias internacionais perseguindo amplas agendas, garantindo a criação de “mercados saudáveis” para as Grandes Farmacêuticas fabricantes de vacinas. E agora, como estamos vendo, suas decisões estão moldando a resposta global para a pandemia por coronavírus.

Próxima semana, vamos explorar mais afundo as iniciativas de vacinação, os interesses de negócios por trás, e a grande agenda que está começando a se formar quando entramos no “novo normal” da crise COVID-19.

Um comentário em “Parte 1 – Como Bill Gates Monopolizou a Saúde Global

  1. Esse documentário, bem que poderia nos remeter a um título de filme: O poder do dinheiro e a imbecilidade humana.

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