O que é a Parceria Global Público-Privada
Tradução do artigo em inglês de Iain Davis “What Is the Global Public-Private Partnership” publicado em 6 de outubro de 2021.
Link do artigo https://in-this-together.com/what-is-the-global-public-private-partnership/
Nota do tradutor: Parceria Global Público-Privada é basicamente uma forma de economia fascista, que é quando as corporações parceiras (compartilham o mesmo interesse) do estado são permitidas a operar, mas no caso da PGPP atual, é a elite mundial que de forma subversiva está regulamentando as principais nações do mundo de forma que as empresas que não se adaptarem ou aceitarem as novas regulamentações (regras) está fadada a sucumbir. Pessoas ou empresas em nações em desenvolvimento que precisar negociar produtos e serviços de empresas em nações desenvolvidas terá que seguir as mesmas regras.
A Parceria Global Público-Privada (PGPP ou GPPP em inglês) é uma rede mundial de capitalistas interessados (stakeholder capitalists)e seus parceiros. Este coletivo de partes interessadas (stakeholders) (os capitalistas e seus parceiros) é composto por corporações globais (incluindo bancos centrais), fundações filantrópicas (filantropos multimilionários), fábricas de ideias (think-tanks) sobre políticas, governos (e suas agências), organizações não governamentais, instituições científicas e acadêmicos selecionados, instituições de caridade globais, sindicatos e outros “líderes de pensamento” escolhidos.
A PGPP (GPPP) controla as finanças globais e a economia mundial. Eles definem a política mundial, nacional e local (por meio da governança global) e, em seguida, promovem essas políticas usando as corporações da mídia convencional (MSM ou Grande Mídia) que também são “parceiras” dentro da PGPP.
Freqüentemente, essas políticas são elaboradas pelos think-tanks antes de serem adotadas pelos governos, que também são parceiros do PGPP (GPPP). O governo é o processo de transformar a governança global do PGPP em políticas, legislação e leis rígidas.
Sob o modelo atual de soberania nacional vestfaliana, o governo de uma nação não pode legislar ou legislar em outra. No entanto, por meio da governança global, a PGPP (GPPP) cria iniciativas de políticas em nível global que se propagam para as pessoas em todas as nações. Isso normalmente ocorre por meio de um distribuidor intermediário de políticas, como o FMI ou o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), e o governo nacional então promulga as políticas recomendadas.
A trajetória da política é estabelecida internacionalmente pela definição autorizada de problemas e suas soluções prescritas. Depois que a PGPP (GPPP) impõe o consenso internacionalmente, a estrutura da política é definida. Os parceiros da PGPP, então, colaboram para garantir que as políticas desejadas sejam desenvolvidas, implementadas e aplicadas. Este é o frequentemente citado “sistema baseado em regras internacionais”.
Desta forma, a PGPP controla muitas nações ao mesmo tempo, sem ter que recorrer à legislação. Isso tem a vantagem adicional de tornar extremamente difícil qualquer contestação legal às decisões tomadas pelos parceiros mais antigos na PGPP (é uma hierarquia autoritária).
A PGPP tem sido tradicionalmente referenciado no contexto da saúde pública e, especificamente, em uma série de documentos das Nações Unidas (ONU), incluindo aqueles de suas agências, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em seu documento de 2005, Conectando para a Saúde, a OMS, ao observar o que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio significam para a saúde global, revelou a PGPP emergente:
“Essas mudanças ocorreram em um mundo de expectativas revisadas sobre o papel do governo: que o setor público não tem nem os recursos financeiros nem institucionais para enfrentar seus desafios, e que uma combinação de recursos públicos e privados é necessária… Construindo uma cultura global de segurança e cooperação é vital… Os primórdios de uma infra-estrutura de saúde global já estão em vigor. As tecnologias de informação e comunicação abriram oportunidades para mudança na saúde, com ou sem liderança política… Os governos podem criar um ambiente propício e investir em equidade, acesso e inovação.“
O papel revisado dos governos significava que eles não estavam mais liderando o caminho. Os formuladores de políticas tradicionais (políticos) não estavam mais fazendo políticas, outros parceiros da PGPP (GPPP) passam a fazer as políticas. O governo nacional foi relegado a criar o ambiente propício a PGPP, tributando o público e aumentando a dívida do governo.
Esta é uma dívida com os sócios seniores da PGPP. Eles também são os beneficiários dos empréstimos e usam esse comicamente e erroneamente denominado “investimento público” para criar mercados para si próprios e para ampliar a PGPP.
Os pesquisadores Buse & Walt 2000 oferecem uma boa história oficial do desenvolvimento do conceito de PGPP. Eles sugerem que foi uma resposta à crescente desilusão no projeto da ONU como um todo e à percepção emergente de que as corporações globais eram cada vez mais essenciais para a implementação de políticas. Isso se correlaciona com o desenvolvimento do conceito de capitalismo das partes interessadas (stakeholder), popularizado pela primeira vez na década de 1970.
Buse & Walt descreveram como as PGPPs foram projetadas para facilitar a participação de uma nova geração de corporações. Essas entidades reconheceram a loucura de suas antigas práticas comerciais destrutivas. Eles estavam prontos para reconhecer seus erros e fazer as pazes. Eles decidiram que alcançariam isso em parceria com o governo para resolver problemas globais. Essas ameaças existenciais foram definidas pela PGPP e pelos cientistas, acadêmicos e economistas selecionados e financiados por eles.
Os dois pesquisadores identificaram um discurso chave em Davos, entregue pelo então Secretário Geral da ONU Kofi Annan ao Fórum Econômico Mundial (FEM, ou WEF em inglês) em 1998, marcando a transição para um modelo de governança global baseado em PGPP:
“As Nações Unidas mudaram desde a última vez que nos encontramos aqui em Davos. A Organização passou por uma revisão completa que eu descrevo como uma “revolução silenciosa”. Ocorreu uma mudança fundamental. As Nações Unidas antes lidavam apenas com governos. Agora sabemos que a paz e a prosperidade não podem ser alcançadas sem parcerias envolvendo governos, organizações internacionais, a comunidade empresarial e a sociedade civil. Os negócios das Nações Unidas envolvem os negócios do mundo.”
Buse & Walt afirmaram que isso significava a chegada de um novo tipo de capitalismo global responsável. Como veremos, não é assim que as corporações vêem esse arranjo. Na verdade, Buse e Walt reconheceram o porque, que a PGPP era uma perspectiva tão atraente para os gigantes globais de bancos, indústria, finanças e comércio:
“As mudanças de ideologias e tendências na globalização destacaram a necessidade de uma governança global mais próxima, um problema para os setores público e privado. Sugerimos que pelo menos parte do apoio as PGPPs decorre desse reconhecimento e do desejo por parte do setor privado de fazer parte dos processos de tomada de decisões regulatórias globais.”
O conflito de interesses é óbvio. Espera-se que simplesmente aceitamos, sem questionamentos, que as corporações globais estão comprometidas em colocar as causas humanitárias e ambientais antes do lucro. Supostamente, um sistema de governança global liderado pela PGPP é de alguma forma benéfica para nós.
Acreditar nisso requer um grau considerável de ingenuidade. Muitas das empresas interessadas foram condenadas ou responsabilizadas publicamente pelos crimes que cometeram. Isso inclui crimes de guerra. O aparente acordo passivo da classe política de que esses “parceiros” deveriam efetivamente definir políticas, regulamentações e prioridades de gastos globais parece uma credulidade infantil.
Essa ingenuidade é, em si, uma farsa. Como muitos acadêmicos, economistas, historiadores e pesquisadores apontaram, a influência corporativa, até mesmo o domínio do sistema político, vinha aumentando há gerações. Os políticos eleitos são há muito os parceiros menores neste acordo.
Com a chegada das PGPPs estávamos testemunhando o nascimento do processo de formalização dessa relação, a criação de uma ordem mundial coesiva. Os políticos simplesmente seguiram o roteiro desde então. Eles não escreveram.
É importante entender a diferença entre governo e governança no contexto global. O governo reivindica o direito, talvez por meio de um mandato quase democrático, de definir políticas e decretar legislação (lei).
As alegadas democracias representativas ocidentais, que não são democracias de forma alguma, são um modelo de governo nacional onde os representantes eleitos formam o executivo que promulga a legislação. Por exemplo, no Reino Unido, isso é feito por meio do processo parlamentar.
Talvez a coisa mais próxima dessa forma de governo nacional em escala internacional seja a Assembleia Geral das Nações Unidas. Tem uma tênue reivindicação de responsabilidade democrática e pode aprovar resoluções que, embora não vinculem os Estados membros, podem criar “novos princípios” que podem se tornar direito internacional quando posteriormente aplicados pela Corte Internacional de Justiça.
No entanto, este não é realmente um “governo” mundial. A ONU não tem autoridade para decretar leis e formular leis. A única maneira que seus “princípios” se tornarem lei é por meio de decisão judicial. O poder extrajudicial de criar leis está reservado aos governos e seu alcance legislativo se estende apenas às suas próprias fronteiras nacionais.
Devido às relações muitas vezes tensas entre os governos nacionais, o governo mundial começa a se tornar impraticável. Com a natureza não vinculativa das resoluções da ONU e a disputa internacional por vantagens geopolíticas e econômicas, não há atualmente nada que possamos chamar de governo mundial.
Existe o problema adicional da identidade nacional e cultural. A maioria das populações não está pronta para um governo mundial distante e não eleito. As pessoas geralmente querem que a classe política tenha mais responsabilidade democrática, não menos.
A PGPP certamente gostaria de dirigir um governo mundial, mas a imposição pela força aberta está além de sua capacidade. Portanto, eles empregaram outros meios, como engano e propaganda, para promover a noção de governança global.
O ex-conselheiro da administração Carter e fundador da Comissão Trilateral, Zbigniew Brzezinski, reconheceu como essa abordagem seria mais fácil de implementar. Em seu livro de 1970 Between Two Ages: America’s Role In The Technetronic Era, (Entre Duas Épocas: o Papel da América na Era Tecnotrônica) ele escreveu:
“Embora o objetivo de modelar uma comunidade nas nações desenvolvidas seja menos ambicioso do que o objetivo do governo mundial, mas é mais atingível.”
Nos últimos 30 anos, várias PGPPs (GPPP’s) formaram à medida que o conceito de governança global evoluiu. Um grande ponto de inflexão foi o conspecto do Fórum Econômico Mundial de multistakeholder governance (governança multissetorial de partes interessadas). Com a publicação em 2010 de Everybody’s Business: Strengthening International Cooperation in a More Interdependent World (Negócio de Todos: Fortalecendo a Cooperação Internacional em um Mundo Mais Interdependente), o Fórum Econômico Mundial delineou os elementos da forma de governança global das partes interessadas da PGPP.
Eles estabeleceram seus Conselhos de Agenda Global para deliberar e sugerir políticas que cobrem praticamente todos os aspectos de nossa existência. O Fórum Econômico Mundial criou um órgão de governança global correspondente para cada aspecto de nossa sociedade. De nossos valores e economia, passando por nossa segurança e saúde pública, nossos sistemas de bem-estar, consumo, acesso à água, segurança alimentar, crime, nossos direitos, desenvolvimento sustentável e o sistema financeiro e monetário global, nada foi deixado intocado.
O presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, definiu qual era o objetivo da governança global:
“Nosso objetivo é estimular um processo de pensamento estratégico entre todas as partes interessadas (stakeholders) sobre as formas em que as instituições e arranjos internacionais devem ser adaptados aos desafios contemporâneos. As principais autoridades do mundo têm trabalhado em Conselhos da Agenda Global interdisciplinares e com várias partes interessadas (multistakeholder) para identificar lacunas e deficiências em cooperação internacional e para formular propostas específicas de melhoria. Essas discussões ocorreram nas Cúpulas Regionais do Fórum durante 2009, bem como na recente Reunião Anual do Fórum de 2010 em Davos-Klosters, onde muitas das propostas emergentes foram testadas com ministros, CEOs, chefes de ONGs e sindicatos, acadêmicos renomados e outros membros da comunidade de Davos. O processo Global Redesign (Redesenho Global) forneceu um laboratório de trabalho informal ou mercado para uma série de boas ideias de políticas e oportunidades de parceria.. Procuramos expandir as discussões sobre governança internacional.. para tomar uma ação mais preventiva e coordenada sobre toda a gama de riscos que vêm se acumulando no sistema internacional.”
Em 2010, o Fórum Econômico Mundial (FEM) havia se encarregado de iniciar o processo de Global Redesign. Eles definiram os desafios internacionais e propuseram as soluções. Felizmente para a PGPP (GPPP), suas propostas significaram mais controle e oportunidades de parceria para eles. O FEM buscou liderar a expansão dessa governança internacional.
Para citar apenas um exemplo, em 2019 o governo do Reino Unido anunciou sua parceria com o FEM para desenvolver futuras regulamentações comerciais, econômicas e industriais. O governo do Reino Unido estava empenhado em apoiar um ambiente regulatório criado pelas corporações globais, que seriam então reguladas pelos mesmos regulamentos que eles haviam criado.
O Fórum Econômico Mundial (FEM) não possui mandato eleitoral de qualquer espécie. Nenhum de nós tem a oportunidade de influenciar ou mesmo questionar seus julgamentos e, ainda assim, eles estão trabalhando em parceria com nossos governos supostamente eleitos democraticamente e outras partes interessadas (stakeholders) da PGPP para redesenhar o planeta em que todos vivemos.
O capitalismo das partes interessadas (stakeholder capitalism) está no cerne da PGPP. Essencialmente, usurpa o governo democrático (ou mesmo o governo de qualquer tipo) ao colocar as corporações globais no centro da tomada de decisões. Apesar de derivar autoridade de ninguém além de si mesmos, os líderes da PGPP assumem sua própria interpretação moderna do “direito divino dos reis“e governam de forma absoluta.
Em janeiro de 2021, o FEM falou sobre como eles viam o Capitalismo das Partes Interessadas (Stakeholder Capitalism):
“A característica mais importante do modelo das partes interessadas ( stakeholder model) hoje é que as partes do nosso sistema são agora mais claramente globais.. O que antes era visto como externalidades na formulação da política econômica nacional e na tomada de decisões corporativas individuais agora precisará ser incorporado ou internalizado nas operações de cada governo, empresa, comunidade e indivíduo. O planeta é .. o centro do sistema econômico global, e sua saúde deve ser otimizada nas decisões tomadas por todas as outras partes interessadas.”
A PGPP supervisionará tudo. Cada governo, todas as empresas, nossas chamadas comunidades (onde vivemos) e cada um de nós individualmente. Não somos a prioridade. A prioridade é o planeta. Ou assim afirma o FEM.
O controle centralizado de todo o planeta, de todos os seus recursos e de todos os que vivem nele é a essência da PGPP. Não há necessidade de interpretar as intenções da PGPP, não precisamos ler nas entrelinhas. É declarado claramente na introdução à iniciativa do Great Reset do FEM:
“Para melhorar o estado do mundo, o Fórum Econômico Mundial está iniciando a iniciativa O Grande Reinicio (The Great Reset). A crise da Covid-19.. está mudando fundamentalmente o contexto tradicional para a tomada de decisões. As inconsistências, inadequações e contradições de múltiplos sistemas – desde saúde e financeiro até energia e educação – estão mais expostas do que nunca. Os líderes se encontram em uma encruzilhada histórica. Ao entrarmos em uma janela de oportunidade única para moldar a recuperação, esta iniciativa oferecerá ideias para ajudar a informar todos aqueles que determinam o estado futuro das relações globais, a direção das economias nacionais, as prioridades das sociedades, a natureza dos modelos de negócios e a gestão de bens comuns globais.”
Deve-se notar que o FEM é apenas uma organização parceira entre muitas na PGPP. No entanto, eles foram talvez os mais influentes em termos de relações públicas em toda a pseudopandemia. Ao contrário das esperanças de Buse & Walt, vemos uma ditadura corporativa global emergente, não cuidando do planeta.
A PGPP determinará o estado futuro das relações globais, a direção das economias nacionais, as prioridades das sociedades, a natureza dos modelos de negócios e a gestão de bens comuns globais. Não há oportunidade para qualquer um de nós participar de seu projeto ou da subsequente formação de uma política.
Embora, em teoria, os governos não tenham que implementar políticas PGPP, a realidade é que sim. As políticas globais têm sido uma faceta crescente de nossas vidas na era pós-guerra. O mecanismo de tradução das iniciativas de políticas de PGPP, primeiro em políticas nacionais e, em seguida, regionais e, eventualmente, locais, pode ser claramente identificado ao se olhar para o desenvolvimento sustentável.
Em 1972, o Clube de Roma (CR), um think-tank independente, com financiamento privado, publicou Limits to Growth (Limites para o Crescimento). Como vimos com a implantação da pseudopandemia, o CR usou modelos de computador para prever o que eles decretaram serem os problemas complexos enfrentados por todo o planeta: a “problemática mundial”.
As opiniões oferecidas derivam do trabalho comissionado do Massachusetts Institute of Technology (MIT) “modelo World3” de sistema dinâmico. Essa população global presumida esgotaria os recursos naturais e poluiria o meio ambiente a ponto de ocorrer inevitavelmente “o excesso e colapso”.
Este não é um “fato” científico, mas sim um cenário sugerido. Até agora, nenhuma das previsões feitas se cumpriu.
O vaivém científico e estatístico sobre as afirmações feitas em Limits to Growth foi prolífico. No entanto, ignorando todas as dúvidas, o modelo World3 foi firmemente plantado no centro do ambiente da política de desenvolvimento sustentável.
Em 1983, a Comissão Brundtland foi convocada pelo ex-primeiro-ministro norueguês Gro Harland Brundlandt e então secretário-geral da ONU, Javier Pérez de Cuéllar. Ambos eram membros do Clube de Roma. Com base nas suposições altamente questionáveis do modelo World3, eles começaram a unir governos de todo o mundo para buscar políticas de desenvolvimento sustentável.
Em 1987, a Comissão publicou o Relatório Brundtland, também conhecido como Nosso Futuro Comum. Central para a ideia de desenvolvimento sustentável, delineada no relatório, era o controle da população (redução). Essa decisão política, de livrar-se das pessoas, ganhou aclamação internacional e prêmios para os autores.
As premissas subjacentes a essas propostas de política não foram contestadas publicamente. O debate acadêmico e científico foi acirrado, mas permaneceu quase completamente sem relato. Tanto quanto o público sabia, suposições e especulações científicas eram um fato comprovado. Agora é impossível questionar essas suposições não comprovadas e modelos obviamente imprecisos sem ser acusado de “negacionista da mudança climática”.
Isso resultou nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e, eventualmente, em 2015, eles deram lugar à plena adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) (Sustainable Development Goals) pelas Nações Unidas. Por sua vez, estes foram traduzidos em política governamental. Por exemplo, o governo do Reino Unido anunciou com orgulho seu compromisso com a política Net Zero com as metas de desenvolvimento sustentável em 2019.
Os ODS já estavam tendo um impacto em nível regional e local em condados, cidades, vilas e bairros em todo o Reino Unido. Quase todos os conselhos em todo o país têm um “plano de desenvolvimento sustentável”.
Independentemente do que você pensa sobre as ameaças globais que podemos ou não enfrentar, a origem e o caminho de distribuição da política resultante são claras. Um think-tank globalista com financiamento privado foi o impulsionador de uma agenda política que levou à criação de uma estrutura de política global, adotada por governos em todo o mundo, que impactou comunidades em quase todos os cantos da Terra.
Os ODS são apenas um entre vários exemplos de governança global PGPP em ação. O papel do político eleito neste processo é insignificante. Eles servem apenas para implementar e vender a política ao público.
Não importa quem você elege, a trajetória da política é definida no nível de governança global. Esta é a natureza ditatorial da PGPP e nada poderia ser menos democrático.